"Sou uma mulher madura, que às vezes brinca de balanço. Sou uma criança insegura, que às vezes anda de salto alto."
Martha Medeiros

domingo, 29 de agosto de 2010

pat, perua, barbie, fresca, metida ou fútil

Sou tudo isso e qualquer outro palavra que tente diminuir o significado de vaidade.

Não enxergo a vaidade como um pecado capital, aliás se for pensar exclusivamente me pecados capitais, cometo todos, todos os dias. Claro que com a maior alegria do mundo. E me pergunto que mal existe nisso?

Não ligo a mínimo pra quem me chama de pat, perua, barbie, fresca, metida ou fútil, aliás só quem é realmente sem nada na vida pra se fazer é que tem tempo pra inventar e colocar rótulos nas pessoas.

Sei que muitas vezes é apenas ciúmes de não vaidade é que faz as pessoas serem rancorosas com quem tem. Qualquer pode ter, inclusive, vejo como um sinal de respeito às pessoas que convivo. E quem não tem esse "talento" deveria mesmo era pedir ajuda.

Sou mesmo bem cheia de frescuras quando quero e adoro a cor rosa. Adoro usar salto alto e bijouterias douradas. Posso sair de casa sem bolsa, celular ou carteira, aliás isso sempre acontece, mas não saio sem brincos, anéias, pulseira ou colares, muitas vezes com tudo isso junto.

E isso sempre foi assim desde de pequenininha, vejo fotos dos aniversários e lá tô eu toda arrumadinha e meu irmão de cueca, então sei que não porque minha mãe me ensinou, nasci assim mesmo.

Vivo dando palpites na forma de vestir dos amigos, mas íntimos, e quando acho que a pessoa não vai gostar, eu peço pras minhas amigas incentiarem alguns paletós ... kkkkkkkk

Semana passada meus pais estiveram aqui comigo, e minha mãe contou uma nova pra mim.

A foto abaixo fica num porta-retrato lá minha sala, sou eu e meu irmão, eu com 2 aninhos e ele recém nascido, já era cumpridão mesmo e assim é até hoje.



Minha mãe disse que no dia da foto, eu pedi pra pegar a minha bolsa pra tirar a foto. Tinha apenas 2 aninhos e já andava de bolsa, inclusive pra tirar uma foto em casa, já comecei bem.

Nem aparece a bolsa na foto, mas provavelmente o que senti naquele momento era que ela tinha que estar ali, não necessariamente que ela aparecesse, e isso, até hoje, é assim. Impossível eu colocar uma meia amarela dentro de um tênis vermelho. E, sim, tenho meias amarelas e tênis vermelhos, mas nunca juntos ao mesmo tempo.

Alguns me dizem que não preciso disso, que devo ficar horas me arrumando pra sair de casa, mas são anos de prática, quando demoro é porque quero. Dificilmente fico trocando de roupas antes de sair, porque enquanto tomo banho ou escovo os dentes já vou vendo tudo, aí é só abrir o armário e em poucos minutos estou prontíssima.

Não acredito que as pessoas possam ser diferentes comigo pela forma que estou vestida ou não, e se alguém faz isso, não me interesso por este tipo pessoa.

Mas eu gosto, e muuuuuuuuuuuuuuuuito, de estar sempre arrumadinha, e não saio de casa sem rímel e perfume nem pra molhar as plantas. Aliás não fico nem em casa sozinha esculhambada.

Nem em casa não sei ficar esculhambada, mas isso herdei da minha mãe. Sempre lembro que quando era criança, ela chegava na sala depois do banho à noitinha toda arrumada e a gente perguntava onde ela ia, e ela simplesmente respondia: “Vou jantar com vocês”.

Que sorte a minha!

2 comentários:

  1. Adorei! Concordo com você em gênero, número e grau. Danem-se os rótulos. O importante é ser feliz.

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  2. Aiiiii, eu quem sofro com as minhas blusas tortas e minha calça social com tênis...Ainda bem que eu aprendo rápido... ahahahaha

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