"Sou uma mulher madura, que às vezes brinca de balanço. Sou uma criança insegura, que às vezes anda de salto alto."
Martha Medeiros

sábado, 28 de maio de 2011

praga ou prague ou prag, nada disso, a real é PRAHA

E, fala assim: PRARRA !!!!!!!

Pra mim a cidade mais linda do mundo, de todas conheço.

Vi esse muro logo que cheguei na cidade, e, acho que a cara dela, sempre reconstruindo depois de guerras, depois do comunismo, e, talvez seja sempre assim infinitamente se reconstruindo e lutando por isso, não sei.



Cidade das mil torres, porque toda casinha tem uns "espetos" lá em cima.

Uma das cidades com uma comunidade judáica gigantesca antes da guerra, e, que os nazista assinaram um monte, mas não destruíram a cidade. Depois vieram os tanques soviéticos que também não destruíram a cidade. Que sorte.

O Museu Judaico é impressionante, gostei da sensação de ir descobrindo os lufardes, pois o tal museu é um conjunto de sinagogas, cemitério e ruas que foram guetos. Muito interessante e pra passar um dia inteiro por ali.


A primeira sinagoga que entrei é bem chocante, poisa na suas paredes que são altas e grandes estão os nomes de judeus mortos na guerra, alguns estão nomes de famílias inteiras, tem muita gente ali procurando seus familiares. Na saída tinha uma exposição de fotos de crianças que foram pra um campo de concentração perto de Praga, Terezin, e, que não tive coragem de ir. Os desenhos são muito chocantes e só estão ali porque uma professora presa no campo teve a idéia pra distrair um pouco as crianças, o nome dela foi Friedl Dicker Brandusová.

Tem outras sinagogas contando várias historias da origem judaica e todos seus simbolismos. Todas cheias de turistas, e, principalmente curiosos, pois da na moda, por informações sobre a cabala. Essa da foto é a nova velha ou velha nova sinagoga, é a mais antiga de Praga, mais ou menos ano de 1200, tem um cheiro forte e é gelada.


Fotos dentro de qualquer um dos prédios nem pensar. Compreensível!







É cheia dos fantasmas de um cidade medieval, cheia de uma cultura undergroud como qualquer cidade que já viveu sob o regime comunista, cheia de sinagogas pois teve um monte de judeus por lá, cheia de círculos como disse Kafka, e, cheia de pontes com a ponte mais linda do mundo, Ponte Carlos.






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sexta-feira, 27 de maio de 2011

pra terminar...

A última foi conhecer uma ucraniana que vive em Praga e conversando sobre viagens, disse que na próxima vez que eu vier a Europa, que não será minha próxima viagem, eu viria pra ir na Ucrânia e Rússia.

Primeiro aprendi que pronunciamos Kiev de uma forma que eles não entendem, assim como, eles falam de uma forma que não entendemos.

Depois ela me contou que existe o idioma ucraniano, pra mim era tudo russo. Mas só numa pequena parte do país (Ufa, não estava tão errada assim, sofro quando me descubro ignorante de qualquer coisa).

E, aí, ela disse que preciso conhecer Lvov, uma cidade medieval que existe na Ucrânia e que lá eles falam ucraniano.

Ainda não consegui me conectar em nenhuma wifi aqui no aeroporto, estou no aeroporto em Praga indo embora pro Brasil, pra procurar sobre esta cidade.


Um beijo


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museu do comunismo de praga

Última parada em Praga e última dessa viagem também, agora só falta um banho e um café, antes de partir pro aeroporto.


Interessante somente pra quem se interessa pelo assunto, é feio e sujo. Mas no meu caso, isso não foi problema.

Pra quem não se interessa pelo assunto, o que resta é o lugar onde ele tá instalado, entre duas representações bem americanas, que eles tanto odiaram. Fica entre um Mc Donalds e um casino.



E pra ver também o cartaz com a bonequinha tipicamente russa com farinha nervosa.


A origem: Logo após o fim da segunda guerra e a sua suposta atração já pelo totalitarismo.

O sonho: As idéias do Marx, que depois se mostrou pra alguns autores, um visionário.


Essa estátua do Lênin ficava em algum lugar de Praga.


A realidade: Como foram as conquistas espaciais, evolução da bomba atômica, como era a escola que era onde eles acreditam que seria a evolução do socialismo, como era a agricultura, como nasceu a valorização dos atletas, etc.






O pesadelo: O crescimento dos países próximos veio com o aumento da insatisfação de grande parte da população.


A ocupação de 68: O golpe que implantou definitivamente o comunismo, cancelou eleições, começaram a aparecer as torturas stalinistas e seus abusos. E, também, o crescimento da guerra fria. E, também por isso, o auge da auto-promoção do comunismo.


A Revolução Veludo: Com um documentário lindo, com uma música péssima, mas com uma letra linda, que só lá pra ouvir, pelais deve dar um trabalhinho mais ou menos consegui isso no You Tube ou qualquer outro lugar. Eu até então achava tudo lindo, porque pra mim era a única revolução que não tinha mortos, e, também, porque lembro de tudo isso, lembro de ler nos jornais, de ver na TV. Mas morreram 3, mas o primeiro é que marcou.


Enquanto via o filme, chegou um sr e sentou, ai chegaram mais 2 mulheres que perguntaram o que ele estavam vendo. Sim, depois de 4 dias em Praga, eu já tava falando tcheco .... Kkkkkkkkk ... E o sr respondeu apenas: Jan Palach (Isso eu entendi de verdade), e, elas sentaram pra ouvir.

Na saída não agüentei ficar calada e tentei puxar assunto, se bem que é terrível entender o inglês deles. Mas me responderam o que eu queria ouvir. Todo tcheco com mais 25 deve lembrar de Jan Palach.

E fui embora feliz.

Um beijo


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quinta-feira, 26 de maio de 2011

observações de viagens

Li em algum guia que se a gente colocar no preço do sanduba do Mc a passagem aérea, ai aproveitar pra experimentar novos sabores.

Concordei e fiz isso vááááárias vezes, mas agora descobri que algumas eu vou querer algo conhecido porque estou com fome e cansada de experimentar coisas que não consigo comer.

Portanto, viva Mc que é igual em qualquer lugar do planeta.

Vou confessar que hoje tive o café da manhã perfeito, uma coca pequena e uma batata frita grande ... Kkkkkkkk ... Muito melhor que mil salsichas ou lingüiças que experimentei nos últimos dias.

Um beijo


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se o mundo precisar de alguém cansada eu não sirvo...

Não consigo nem escrever sobre Praga ainda, aconteceu tanta coisa, que não consegui organizar as idéias ainda, mas amanhã tô voltando, vou ter horas de aeroporto, meu vôo tem conexão, então, só de aeroporto fazendo nada acho que vou ter umas 4 horas, considerando as 2 que já preciso chegar antes.

Um beijo

terça-feira, 24 de maio de 2011

viajar sozinha

Só quem viaja só, pode entender outro que viaja só.

Tem suas vantagens e desvantagens. As desvantagens se limitam ao aumento das despesas com hospedagens e só.

Mas a minha grande vantagem, é ter tempo só pra mim, sem me preocupar com mais nada. Tomar várias decisões, ter algumas idéias e ter saudades.

É engraçado como quando estamos longe, mesmo sabendo que rapidinho pra voltar, que é só ligar, etc, mas a saudade aumenta. Não sei explicar, mas sempre acontece isso comigo, fico mais carente e com saudades de todos.

E não acontece apenas quando estou só, mesmo acompanhada, o sentimento é o mesmo.

Mas pior é sentir saudades do Fred, porque com ele não posso falar ou ver. Tô morrendo de saudades desse bichinho lindo e delicioso.


Um beijo


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blue man group


Fui em Berlin ver o Blue Man Group que pra gente no Brasil são os caras azuis das propagandas da Tim.

Tudo que falado através da música já me atrai, e acho que a comunicação fica sempre melhor. Ai com vários apelos de multimídia, juntando sons e imagens, é fantástico.

Só pra resumir: IMPERDÍVEL!!!!!

Diferente dos musicais, nem melhor ou pior, apenas diferente.

Um beijo

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eu não acredito muito na imagem que os outros fazem de mim

Mas talvez deva começar a pensar melhor. Tenho amigos que me acham um pouco maluca, outros que me acham doida, e alguns que me acham descolada e que viro em qualquer lugar.

Todos tem um pouquinho de razão.

Não deu certo comprar umas coras tchecas pra vir pra Republica Tcheca, porque as casas de câmbio de Indaiatuba não tinham. No fim, vim sem um centavo tcheco.

Pra um pais onde já sei que terei problemas pra falar, me contaram que muito poucos falam inglês por aqui.

Tô num ônibus onde não encontrei ninguém que fale inglês, tudo alemão ou tcheco, que uma língua que põe acentos quase em todas palavras, e acentos dos mais variados.

É realmente sou um tanto maluquete. Enfim, vamos ver no que dá.

Tem duas sras atrás de mim, e não entendo nadinha do que elas falam. Não que eu tivesse entendendo alemão, mas o alemão tem palavras com sons muito próximos do inglês, nada tão próximo como português e espanhol, mas pertinho.

Um beijo


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munique

Cheguei em Munique no meio da tarde, voei pro hotel pra trocar de roupa, porque tava quente por aqui. Até o tempo em Munique colaborou comigo. Coloquei short e fui pra Marienplatz.




Ah, tô amando esses espelhos pra tirar de mim mesma, mesmo que a foto fique horrível como esta.

Estava lotada, como esperava, só sentei e pedi uma coca. Ah, aqui eles não tomam coca, e sim cola, mas aí vem pespi algumas vezes. Sem problemas.




Aí era só ver a vida passar, os bandos de turistaas carregando suas sacolas das lojas da região. Munique é tão lotada de turista que o inglês é quase o primeiro idioma.




Fui à Dachau no outro dia, como já contei, fiquei em choque, mudei os planos de viagem totalmente.

No dia seguinte só queria ficar fisicamente cansada, então aluguei uma bike e fui pro English Park pedalar até não me agüentar. Quem não agüentou foi o bumbum, que dói muito ainda. O parque é lindo e enorme.




Os pontinhos brancos são da florzinha abaixo e estão flutuando por toda parte, lá em Bremen me disseram que é coisa da primavera, só sei que é muito fofo, e ficava assoprando sempre um batia em mim.




Quando pedi pra um cara bater a foto minha, ele quis saber de onde era, essas coisas e conversamos um pouco, até ele querer me convencer que essas florzinha que fica flutuando por todo lugar, eram cinzas do vulcão em erupção na Islândia. Quase morri de rir, não consegui mudar a idéia dele, e antes que eu ficasse completamente bêbada pelo bafão de cerveja e pudesse cair da bike, me pirulitei dali.




Mas me diverti mesmo foi vendo os alemães parecendo que estavam numa praia, brincando de mil coisas, tomando sol de calçolas (homens e mulhres) e alguns até peladões com suas vindas branquelas de fora. Lá no fundo tem um peladão tirando um cochilo na maior tranqüilidade.




Quando fui embora resolvi parar pra tirar uma foto eu mesma de mim num lugar que atrás achei bonito. Quando me posicionei, um guarda na minha frente sem na minha direção fazendo sinais pra eu não fazer aquilo, ai me lembrei que eu tava de frente pra Embaixada Americana, e mandei o guarda pra PQP em português e fiz sinal que não ia tirar foto dele. Ele voltou e me deixou em paz, pensando 2 coisas: Se eu quisesse tirar uma foto de frente da Embaixada Americana, porque não posso fazer isso? E porque eu iria querer uma foto de frente horrível que mais parece um caixa?




Ai fui devolver a bike e fui caminhar pela super chique Maximilianstrasse com suas lojas lindas, perfumadas e carésimas. Lá no fim começo dela dou de cara com um pato ou ganso, sei que bicho é esse, enorme e bravo, a foto foi tirada com zoom, porque quem se aproximava ele partia pra cima berrando. Acho que era ganso, gansos é que são bravos.




Mais umas caroçadas na Marienplatz, mais uma cerveja ruim, não acertei nenhum boa por aqui, e fim do dia.

Tá acabando, dá um tristezinha, mas logo passa.

Um beijo

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segunda-feira, 23 de maio de 2011

deuscht museum

Museu como europeu sabe fazer, não importa se vai sozinho ou com as crianças tem diversão para todos.

Pra quem gosta de tecnologia, da evolução da navegação até vôos super-sônicos, da exploração de carvão até geração de energia eólica, etc etc etc, tem de tudo. Tem que focar no que interesa, ou comprar tíquetes para 2 dias, em um dia é impossível. Mas até encontrar seu foco, dá pra dar uma espiada em outras


Fui dessa vez só pra ver a parte de meio ambiente, com a deliciosa surpresa que 60% é dedicado ao lixo, e, também pra ver as diversas formas de extração de minérios.


Uma delícia!!!!!

Um beijo.

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Dachau - não existem palavras suficientes pra conseguir explicar todos os sentimentos que surgem num lugar como este

Estou chocada com o tamanho do lugar, mas nem de longe chega perto do tamanho da crueldade. E, sem contar que área aberta para visitantes é muito pequena, acho que uns 15% do total.





Hoje fiz diferente, e optei por ir com um guia, tava com preguiça pra pensar no metrô que iria pegar, preguiça de ficar atenta pra não errar onde descer por causa desses nomes gigantes por aqui, preguiça ficar andando de lado ao outro, preguiça de ouvir os audioguides, preguiça de tudo.

Mas o nome dessa preguiça toda é apenas cansaço de alguns dias de muita informação e muitas caminhadas.

No começo até fui preparada pra me "perder" se as pessoas fossem aqueles americanos que só estão interessados em tirar fotos engraçadinhas e paquerar pela Europa.

Quebrei a cara, logo de cara!

O grupo era um monte de canadenses, indianos, australianos e ingleses, cada um mais gentil e educado que o outro. E só alguns poucos americanos. Não tenho nada, absolutamente nada contra americanos, não faço parte da turma que acho os americanos um porre, simplesmente, não ligo.

Depois a surpresa ficou melhor ainda, a guia parecia meio maluquete, mas foi só julgamento pela sua aparência, pois ela é super informada e estudiosa sobre II Guerra, particularmente, sobre campos de concentração de trabalho, que é o caso de Dachau, pelo menos inicialmente.

E, sem contar que ela dominava as palavras e fez todos chorarmos várias e várias vezes durante o dia inteiro.

Sim, fiquei o dia inteiro. Tinha ouvido falar de pessoas que vão até lá por 2 ou 3 horas e ponto final.

Na entrada o clássico portão com a frase "Arbeit Macht Frei". Aí fotos e mais fotos de como era a propaganda nazista, que a guia foi explicando, e a história renascendo na minha memória das aulas no colégio. Não bastava tudo o que faziam, os caras ainda registravam tudo em fotos e filmes, e sempre com imagens de cima pra baixo.


















Não lembrava ou faltei a aula e não estudei pra prova. O que aprendi foi existiram campos de concentração de trabalho, que era muito útil para as indústrias que sobreviviam da guerra e para treinar militares da Gestapo, que é o caso de Dachau, um campo de trabalho para presos políticos.

Mas isso foi no início, depois se tornou também um campo de extermínio. Mas diferente de Auschwitz que era um campo exclusivamente de extermínio.

Só pra ilustrar a diferença, em Dachau morreram + de 200.000 pessoas e em Auschwitz eram quase 12.000 pessoas por dia. No começo dá pra ver como era limitado Dachau, mas depois explodiu na sua população.






Lá tem um bunker que servia para torturas alguns presos políticos, e tem todas as formas de torturas pra gente ver, ouvir, tocar e sentir a enevoa do lugar. É impressionante, sai quase vomitando, ainda bem que não tinha nada no estômago, porque a cara já tava inchada de tanto chorar, só faltava essa. Mas com exceção dos ingleses, o resto do grupo, assim como eu, não sabemos o que uma guerra no nosso país por anos e anos, podemos até ter nossas tragédias, mas nada se compara.


Os presos eram identificados por cores que formavam a famosa estrela que identificavam os judeus.


Aí ficou pior ainda, no outro campo que fui não entrei no crematório pois estava interditado, pra manutenção, aliáis, isso é muito comum por aqui, melhor tá sempre preparado pra não se frustar, e afinal, nada vai sair do lugar e sempre vamos ter motivos pra voltar.

Existiu um primeiro crematório que era apenas para os presos mortos serem cremados. Mas com o aumento do campo, aumento das mortes e início do holocausto, com o extermínio dos excluídos, a Alemanhã passou a ter campos de extermínio também, que antes estavam restritos aos países invadidos pelos alemães. E Dachau também se tornou um campo de extermínio.



E como tudo era tão planejado, Dachau limitou o recebimento de presos, para que fosse construído um novo e maior crematório, e quem construiu? É uma crueldade após a outra.

No novo crematório primeiro os presos passavam por uma sala de desinfecção, para que seus uniformes pudessem ser reaproveitados, pois a grande maioria era portadora de muitas doenças.


Depois iam pra uma sala de espera onde deviam retirar as roupas para entrarem na sala de "banho".


E, então, entravam na câmara de gás. Onde a morte era lenta e dolorida, e não ao mesmo tempo para todos.


É impossível descrever a frieza que sente ao entrar nesse lugar. É baixo, no máximo, uns 2 palmos acima da minha cabeça. Mas tudo que era pra ser usado pelo que não fossem arianos, eram dessa forma.

E, pior ainda, foi saber que os chuveiros de gás foram roubados, quando Dachau abriu para visitantes. Me pergunto pra que? Quem gostaria de aquilo em casa? Cada vez me encho de mais perguntas por aqui. Ficou só o buraco.

E, por fim, os crematórios, já mais altos, porque nessa sala iriam trabalhar os soldados da SS.


Na saída, depois dos vômitos, não consegui segurar, coloquei tudo pra fora, o monumento ao sobrevivente desconhecido. O que ele tá pensando? Pra onde olha? O que vê? Totalmente cheio de incertezas.

Eu tinha a intenção de ir nessa viagem até Auschwitz, mas eu não vou conseguir. É muito intenso tudo isso, é muito difícil ver tudo aquilo, é mulato difícil pensar sobre tudo isso. Acho que vou deixar pra uma próxima viagem.

Cheguei no hotel totalmente destruída emocionalmente fiquei horas mergulhada na banheira, depois tomei um ducha pra tentar tudo de mim e tentar me animar.

Mas foi impossível fazer qualquer coisa diferente do que simplesmente refletir, e não só pensar, foi um momento de reflexão de váriaas coisas na minha vida, e decidir mais outros montes.

Outra noite sem dormir.

E, pra terminar, qualquer um que puder precisar vir num lugar desses pra sentir o tamanho que somos e que nem nenhum imbecil pode pensar diferente.


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sábado, 21 de maio de 2011

a disneylândia dos ecochatos

A Alemanhã é a Disneylândia dos ecochatos. Lixo tudo separadinho, ruas limpas, e cada um preocupado em tirar o seu carro pra varredeiras passarem, nada de varrer rua na mão.



Os contêineres são adesivados com o dia que podem ser usados. No caso, às segundas e quintas.


Ai eu achei que já tinha visto todo tipo de contêiner, e me aparece outro. Pelo tamanho do contêiner e da palavra, achei que seria algo do tipo, pra jogar ali um corpo humano. Mas esqueci que aqui é um país quase poliglota, e na frente tava lá a explicação.






Mas o melhor, receber um troquinho pra cada garrafa plástica ou de vidro devolvida. Tem umas máquinas nos supermercados, que é só colocar as garrafas, emite um tíquete, e o supermercado de dá em dinheiro. Cada garrafa vale € 0,25.

E aí cada catador, eles recebem a parte deles, diretamente no supermercado, nada daquelas cooperativas com trabalho sub-humano. E depois vão direto para os recicladores, que são os mantenedores de todo o sistema.


Uma outra coisa, não tem quase nada de embalagem em latas, só Red Bull e similares. Refri, cerveja, suco, leite, qualquer coisa, tudo em plástico ou vidro.

E ainda tem montes de carros elétricos, nada de carros grandes, não chegam a ser compactos, mas nada de mini vans, pico ip. Ou similares. E bikes tem aos montes, de todo tipo, elas entram nos trens, träms, metrô, na real, acho que só não entra em avião junto com passageiro. Assim como os cachorros, e ainda tem gente que arrasta os dois, pobre do animal, viu !?!? Não ficou muito boa a foto, mas embaixo do cara tá o cachorro dele, e, claro, ele é careca também.


Mas, que tudo isso tem um motivo, ah, é claro que tem. A Alemanhã é um dos países mais poluentes do mundo, queima mais da camada de ozônio que um monte outros países muito maiores que ela, mas isso é o preço da quarta economia mundial.

Um beijo




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cologna

Vou voltar, com outro roteiro, claro que passando por Berlin, sempre e sempre. Mas na próxima vez virei à Cologna, mas ainda vai demorar um pouco. Passei algumas horinhas por aqui, porque primeiro peguei o trem errado, depois quando cheguei aqui, o trem pra Munique tava atrasado, por incrível que isso possa parecer. E atrasou 15 minutos, um absurdo ... Kkkkkkkkk.



Como outros países europeus, os trens são britanicamente pontuais. Mas o trânsito alemão é fantástico e vai ter um post no final de tudo só pra ele, dentro do avião voltando pro Brasil.



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ai ai ai ... ficou pior ainda

Mas dessa vez foi culpa minha, puxei um pele do dedo que tinha arrancado metade da unha, e, agora inflamou e tô com dedo doendo muuuuuuuuito, mas nem posso reclamar.



Só que isso é pouco, a boca tá rachada, e nem tá frio, mas ainda tá tudo aquecido, e o nariz fechou, só respirando pela boca. O nariz se resolvesse retirar toda a tuta, faria um bola de futebol. Não posso esquecer o sorine na próxima vez.

Um beijo

ah dusseldorf dusseldorf dusseldorf

Finalmente um lugar cheio de gente bonita, alegre, bem vestida, cheirosa. E a gente já sai da estação centeal se sentindo celebredade, porque parece que tem alguém tirando foto sua, mas é só uma escultura..


Quanto contei sobre meu roteiro pra um amigo, ele de cara falou: Suzaneeee, vc vai amar Dusseldorf!!!! E, ele tava certíssimo.

O que fazer em Dusseldorf???? Compras pra quem tem muito dindin,ou caroçar em lojas super mega hiper blaster chics, que a gente é atendida como se fossémos comprar a loja inteira.

Tem a rua de nome com som engraçadinho: CU !!! Mas que pra eles é KÖ, que é abreviação das palavronas deles.

Na KÖ estão um montes das marcas das chics e famosas. Tem lá Cartier, LV, Rolex, Prada, Gucci, Armani, Boss etc. E, sem contar que rua é linda cheia de árvores com um rio no meio. As lojas ficam todas do lado esquerda, e do lado direito alguns hotéis. E aqui, sim, estão todos o MB, BMW e Porche, e num dia primavera, vários conversíveis.


Mas depois de se sentir o máximo, vem o melhor. Ruas e mais ruas cheias de bares, com happy hour que começa às 15. E com mais lojas, agora sim meu objetivo, o lugar das fashionistas alemãs, por aqui até as previsíveis Zara, Mango, Diesel, Guess, tem vitrines modernosas.


Mas caminhando mais um pouquinho, cheguei no rio, que parece mais uma beira mar. Só que cada um vende a sua cerveja. Aí, sempre me perguntam, se eu sento sozinha nesses lugares. Bom, aí depende do meu humor, nessa hora eu num tava a fim, o que foi ótimo, porque teria perdido a melhor parte. Aqui o dia é pra ver e ser vista


E a "noite" que começa às 15h, é super animada. É só encostar que logo aparece alguém pra conversar, afinal turista usa crachá para outro turista, principalmente se estiver só. Aí esqueço as fotos e fico atenta pra entender inglês de turista do mundo, cada um com seu sotaque.

Ah, me perguntaram do tempo, não sou de muito frio, mas por aqui andei assim. Tirei fotos no hotel antes de sair tendo o meu momento de hoje vou assim. Primeiro dia e depois segundo dia.






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