"Sou uma mulher madura, que às vezes brinca de balanço. Sou uma criança insegura, que às vezes anda de salto alto."
Martha Medeiros

quarta-feira, 28 de julho de 2010

não é uma das coisas mais lindas do mundo?



Sempre que vou ao Rio eu tenho que ir na loja do Sobral, ainda bem que tem uma no aeroporto, aí enquanto espero o vôo fico lá namorando suas jóias (pra mim são jóias, principalmente porque cada peça é única).

Na última vez fui comprei o anel da foto, foi amor a primeira vista, tive que tirar do dedo da vendedora.

Minha vontade era ter todos, mas também faltariam dias da minha vida pra usar tudo. A criatividade do cara é infinita, é muita coisa. Então fico feliz só com algumas peças, tenho várias, algumas tem anos já, e sempre que uso, tem alguém pra comentar, é impossível ver uma peça de arte do Sobral e não comentar.

Mais infos www.rsobral.com.br. Não pense que vai ver tudo pela internet, nada supera o impacto de entrar na loja e ver ao vivo.

Só isso!

Ai que mão velha a minha!!!!

que insônia terrível

Mas o bom foi que zapeando na TV, achei um filme que é muito legal e que vi sei lá quando. Bom aí fui procurar de quando era, 1987, ano que mudei pra Campinas e quando comecei e ter mais filmes disponíveis pra ver.

"A Pequena Loja dos Horrores"



Tem Rick Moranis, Steve Martin, Bill Murray e alguns outros que hoje estão sei lá onde. Mas o melhor pra mim é o Steve Martin que é um dentista sádico, que pra mim, todo dentista é um pouco sádico mesmo, afinal não deve ser fácil aguentar bafo o dia inteiro.

Ah o filme é um musical que também já esteve na Braodway literalmente no século passado.

Adorei a insônia!

Aí dormi algumas horinhas e acordei de novo e o que encontro de novo zapeando na TV?

"A Ponte do Rio Kwai"



Filmaço de guerra que devo ter assistido muitas vezes porque sempre passada na sessão da tarde.

Tem aquela musiquinha que acho que todo mundo assobiava quando estava aprendendo.

Aliás estou apaixonada pelo canal MAX, esse mês está com uma programação ótima de filmes, difícil não encontrar alguma jóia passando.

eu vou






terça-feira, 27 de julho de 2010

treino

Tive que faltar de novo, esses treinos à noite em dias frios é bem complicado mesmo.

E pra completar tô com a garganta começando a arranhar. Eu não quero mais gripe, esse ano passe 3 semanas com gripe, resfriados e similares, acho que minha cota já.

Já tô aqui embaixo das cobertas e tomei um chá de limão e gengibre pra acordar melhor amanhã.

"os culpados"

Essa deveria ser minha primeira postagem, mas a descoberta do como fazer e etc acabou deixando pra agora.

Tenho uma lista de “culpados” que me incentivaram e agora vão ter que contribuir.

Cássia: Nos conhecemos no Canadá em maio 2010, as duas arranhando um inglês de uma fluência impressionante que durou só alguns milésimos de segundos, depois de 2 frases, claro que vem o clássico: “Where are you from?”. Já logo de cara começamos a falar de viagens, e aí ela me fala, “vc devia escrever um blog com dicas viagens”. Pronto, daí nasceu a culpada número 01.

Luluzinha: Minha consultora de como fazer um blog, porque eu achava que era algo muito difícil. Ficou mais empolgada que eu, e, já dicas de nomes também. Culpada 02.

Dani: Meu clone, que já me encheu de outras idéias e que vai ser minha colaborada para assuntos diplomáticos, ecochatices e caninos. Na real a Dani é meu clone bem melhorado, mais inteligente, mas simpática, mais tudo que eu queria ser. Culpada 03.

Gui: Meu incentivador pra correr, parte da minha equipe de corrida e meu colaborador com dicas de corridas, cinema, ecochatices e cachorros. Assim como eu, o Gui é intolerante com pessoas sem conteúdo, ama cinema e cachorros, ecochato e incentivador de toda e qualquer idéia que eu tenha. Culpado 04.

“Big head”: Super hiper mega blaster amiga dessa, e, provavelmente, de outras vidas que aguenta meus palpites quase que diários no seu guarda-roupa. A Big tbm pega no pé para eu me tornar mais tolerante. A inspiração da Big veio do lookbook que fiz pra ela, mas que ela ainda está no início e toda hora fala que vai que nascer de novo pra virar uma Barbie, mas uma das minhas qualidades é minha perseverança, eu tenho fé que ainda vou ver Big carregando uma bolsa com o braço dobradinho. Culpada 05.

Thais: Minha terapeuta que me estimula e incentiva em todas as idéias também achou uma boa idéia, mas, que eu preciso levar essa como uma terapia alternativa, chamou de “blog terapêutico”. Essa deu mesmo foi o chute pra começar o jogo. Culpada 06.

Depois de tantos incentivadores, só me restou começar.

Mas ainda preciso me acostumar a carregar o computador pra todos os lados pra escrever no momento da emoção que fica muito mais divertido. Ah, e lembrar de carregar a máquina fotográfica, e lembrar de tirar as fotos, porque sempre esqueço de levar e quando levo esqueço que levei.

Mas os meus esquecimentos é será assunto para longas e várias postagens.

banalização da morte

Esse fim de semana estive no Rio, cidade que amo de paixão e que só não moro lá por questões meramente profissionais.

Fui ao Barra Shopping buscar meu kit da corrida e teve um acidente bem na entrada do shopping que acabou provocando a morte de uma pessoa. Fazia pouco tempo que tinha acontecido, o nosso CSI ainda estava por lá, os bombeiros e todos os envolvidos quando acontece esse tipo de coisa.

Mas o que me assustou foi que todos que passavam, simplesmente ignoravam, nem tinham aquela curiosidade mórbida, porém inevitável, que todos nós seres humanos temos de olhar e de querer saber o que aconteceu.

Fiquei um tempão parada, não olhando o corpo que ainda estava por lá, porque quando vi, virei a cara, não consigo enfrentar esse tipo de situação, mas olhando as pessoas passarem e nem se perguntarem o que aconteceu, era como se não tivesse nada ali, como se fosse uma lata vazia de refrigerante jogada na rua por algum mal educado.

Eu fiquei e ainda estou inconformada com essa situação, sempre que lembro, peço por aquela pessoa que tava lá com o corpo coberto e sem existência que encontre seu caminho. É só isso que posso fazer por enquanto.

Aí fico pensando em tudo que ultimamente vejo acontecendo no Rio, parece que as pessoas não se importam mais, que é normal ver a morte de perto, e talvez por isso a gente veja todo dia tanto coisa ruim acontecendo, o que sei é que nunca vou conseguir ignorar estas coisas.

Ai, não quero mais pensar sobre isso. Fico angustiada.

suco para dar mais energia e adubar minhas plantitas

Eu estava meio desanimada, na real, cansada, com dificuldade pra sair da cama, não que tivesse acontecendo nada sério ou TPM, que tem meses de fúria e meses de desânimo.

Sei lá o que tinha, mas sei que a Thaís encontrou a saída. Ela pediu pra eu fazer um suco e tomar em jejum todo dia.

Ela até deu a receita direitinho, mas fiz a minha receita, mais prática.

1 maça
1 pedacinho de gengibre
½ cenoura
1 ou 2 folhas de couve (depende do tamanho, porque esse semana eu comprei uma couve que a folha é tamanho A3)
2 laranjas (aqui eu mudei um pouco e coloco suco pronto, muito complicado descascar laranja, mas não podia, então voltei atrás e estou fazendo um suco de laranja)
Bater tudo no liquidificador, coar e beber em jejum. E ele ainda fica lindo.



Nos primeiros dias eu jogava fora tudo o que sobrava no coador. Mas depois pensei: "Acho que posso usar isso pra adubar minhas plantinhas, e assim isso tudo não vai pro lixo, afinal é pura massa orgânica."

Realmente deu uma subida no ânimo, no meu e das minhas plantinhas que agora recebem água todo dia, espero não exagerar e matá-las afogadas, mas por enquanto tá indo tudo bem.

O que é legal, é que agora juntei isso com o exercício do agora e converso com minhas plantinhas também, e não é que elas estão mesmo mais vistosas!?!?!

Eu já deixo tudo prontinho na noite anterior, coloco tudo no liquidificador, menos o suco e guardo na geladeira, de manhã é só colocar o suco pra bater enquanto escovo os dentes.

Vou ser bem sincera no começo fiquei com medo da couve, mas fica uma delícia.

Beijos

segunda-feira, 26 de julho de 2010

circuito das estações - inverno - rio




Fiz outra corrida nesse domingo dessa vez foi o Circuito das Estações – Inverno no Rio de Janeiro.

É uma super corrida, tinha mais de 13.000 inscritos, vi um cara com número de peito de 13.012. Era um mar de gente.

As corridas organizadas pela O2 tem um esquema legal, mas não respeitado,inclusive por mim, onde a largada é por tempo e ou velocidade, então tem o pelotão Quênia, o nome já diz tudo, o pelotão azul, o verde e o branco (que é onde me encaixo).

Larguei no pelotão azul, porque só chegar até o branco era quase 1 km. De onde larguei até chegar no portal onde o meu tempo começa a marcar passaram se mais de 10 minutos, dá pra uma idéia do mar de gente, né?!?!

Mega evento, super organizado, dia lindo, simplesmente perfeito.

E sem contar que correr na cidade maravilhosa é até covardia, dá vontade de parar e ficar só admirando. Na minha opinião, se existe alguma cidade mais linda que o Rio, que não conheço. E nenhuma nunca será, o Rio lindo por seu urbanista foi Deus, tudo ali é natural, não é uma beleza construída pela homem. E ainda tem os cariocas, com seu sotaque e marra deliciosos, são simpáticos e sempre dispostos a um bom papo, sem a neura dos paulistas que sempre achamos que as pessoas estão interessadas em algo que temos ou é só xaveco.

O que mais gostei? Da minha camiseta com meu nome.



O nome no número de peito já se tornou banal, acho que foi emoção de principiante, porque me senti numa Olimpíada. Mas nome na camiseta se senti numa Olimpíada e devidamente patrocinada.

Ah, melhorei meu tempo.

5km
41 minutos
Percurso inteiro plano
Apesar do inverno, calor dos bons

O que aprendi? Que vou a todas as corridas que puder no Rio. Mas num outro esquema, curtir praia no sábado e curtir um tempo maior depois da corrida.

gaiola das loucas



É uma peça manjadíssima, nada de especial, todo mundo já viu o filme em algum momento da vida, não sei quantas refilmagens já fizeram.

Me perdoem todos os bons e ruins atores que já fizeram Gaiola das Loucas, mas Miguel Fallabela e Diego Vilela estão BRILHANTES e IMPERDÍVEIS é de doer a barriga de tanto rir.

Vale a pena pegar um vôo e ir ao Rio só pra assistir essa peça e voltar. Não precisa nem ver o Pão de Açúcar ou o Cristo Redentor de longe, só de ir lá e ver Gaiola das Loucas já é fim de semana de diversão garantida.

desabafo

Sempre critiquei aquelas pessoas que falavam que era ótimo morar em SP porque lá tinha muitos cinemas, teatros, museus e restaurantes.

Mas existem paulistanos que nunca foram ao teatro, que museu pra eles é do Ipiranga, que restaurante é ir na pizzaria da esquina e por aí afora.

Mas agora penso que não aproveite o suficiente tudo que a cidade me oferecia. Por exemplo, só fui no Anima Mundi depois que mudei de lá.

Agora “sofro” um pouco por isso, mas passa.

animamundi


O Animamundi é um dos maiores festivais de animação do mundo que tem aqui pertinho da gente e nunca lembro de curtir.

O Animamundi acontece no Rio e em São Paulo no finalzinho de julho e agosto. Não sei passam as mesmas animações, mas o que importa e ver coisas que não fazem parte do circuito convencional, principalmente pra quem vive no interior onde só temos as grandes bilheterias mundiais.

As animações internacionais em idiomas “exóticos” (russo, hebraico, árabe, farsi e etc) achei um pouco complicado de entender, porque tem um excesso de informação visual e aí fica difícil de ver e ouvir.

Tinha muito 3D, e, me perdoem os fãs, aquilo não me pega. Eu gosto de cinema pelas histórias que contam e se uma história precisa de tanto recurso visual é porque não é uma boa história e os atores normalmente não tem nada a acrescentar.

E sem contar que tem que ser dublado, o que não gosto. Talvez pelo excesso de filmes dublados que assisti a minha infância inteira.

O que mais gostei? Uma animação que nem lembro de onde era, acho inglesa, Wellcome Trust, falava sobre sinestesia, só vendo mesmo. Eu queria ter esse filme, mas não sei onde encontrar, talvez daqui um tempo seja possível no You Tube. Só me resta aguardar.

Tem outras mil coisas que acontecem durante o festival, principalmente para crianças e profissionais da área. Pra mim o que interessa mesmo são as histórias contadas.

Mais informações sobre o festival no site www.animamundi.com.br

sexta-feira, 23 de julho de 2010

descobri que meu excesso com o Frederico é genético



- Pai, a Dani contou que tá vindo passar um tempo aqui em casa. Eu e o Fred achamos ótimo.
- Mas filha você já contou pro Fred? Ele tá muito ancioso pra ela chegar?


Um pouco surreal este diálogo, não? Mas é mais pura verdade.

Quando meu pai chega em casa o Fred fica no maior grude com ele, pede colo e só sossega quando deita na barriga dele.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

eu levo sacola ao supermercado




E também levo os potes para colocar os frios e não trazer pra casa aquelas bandejinhas de isopor.

Já que levo a sacola, pra não voltar pra casa com os montes de sacolinhas plásticas, coloco dentro da sacola os potes dos frios, legumes e outras coisinhas que compro a granel também.

Também já deixo por lá todas as embalagens desnecessárias, por exemplo, caixa de pasta de dente, caixa de bombons, caixa do cereal e por aí. Já tentei levar a queijeira também, mas não deu muito certo.

Por isso tenho muuuuuuuuuuuuito orgulho do Pão de Açúcar verde que tem aqui em Indaiatuba. Lá ninguém olha pra minha cara como se eu fosse uma maluca por fazer isso. E até já tem as caixas pra deixar essas tralhas por lá.

E isso não é ecochatice minha, tem também seu lado prático na hora que chego em casa e tenho que guardar tudo. Organizo melhor os espaços no armário e geladeira, é só guardar rapidinho e aí ganho um tempinho a mais pra mim.

Mas também tem meu ladinho fashion. As ecobags são super lindas.

Só sei é que faço isso faz muito tempo e fico triste quando chego ao supermercado e esqueci minha ecobag. Aí acabo voltando pra casa com uma sacola plástica, normalmente eu não compro muita coisa no supermercado mesmo.

E não precisa comprar, é só visitar qualquer feira de qualquer tipo de negócio que com certeza você ganha uma. E, tem, também, os brindes de fornecedores, lojas e etc.

amigas


Acho que Universo inteiro já deve ter recebido aqueles e-mails que falam sobre a amizade entre mulheres.

O que sei é que sempre leio até o final e concordo com tudo. Realmente somos insuportáveis quando nos tornamos amigas, e são tantos tipos de amizades que é impossível enumerá-las.

Amo muito todas as minhas amigas e cada uma de uma forma diferente, porque cada uma tem o seu talento, principalmente, por me tolerar.

Ontem foi uma noite especial pois fiquei algumas horinhas só com minhas amigas. Eu não estava muito animada, mas foi bom e passei um tempinho sem pensar nas minhas aflições atuais.

Não posso esquecer que agradecer ao casal mais lindo do mundo (Silly e Dri). A Silly que nos recebeu na sua casa com toda sua alegria e carinho e ao Dri que agüentou acompanhado apenas da sua paciência a mulherada falando, gritando, rindo e cantando tudo ao mesmo tempo, mas quem tem uma mulher tão especial, tem mais é que agüentar mesmo.

aniver da cláudia

Hoje é aniver de uma amiga que pra mim é tudo em proporções enormes. Na altura, nos exageros, nos conhecimentos, na dedicação em agüentar meus xiliques anos atrás, mas principalmente no tempo que somos amigas, desde que o mundo é mundo pra ela, porque eu nasci antes, e como nossos pais são amigos, somos amigas desde o nascimento. Raramente nos falamos, mas é aquelas amigas que a gente sabe que pode contar em qualquer momento, e que a gente torce todos os dias pra que esteja bem, feliz e realizada.

série delta - campinas



Comecei a pensar em correr faz 1 ano, mas a treinar mesmo de verdade e seriamente desde fevereiro de 2010.

Correr é simples e difícil. Simples, porque é só calçar o tênis e sair por aí. E, difícil, porque é preciso treino, não adianta pensar que vai calçar o tênis e sair por aí correndo uma maratona. Eu já fiz muitos esportes, mas nunca fiz nada tão difícil como corrida.

No dia 18/07 fiz minha terceira corrida de rua. Domingão de inverno, vontade enorme de virar pro lado e dormir até 6 da tarde, mas, como não basta minhas loucuras, tenho os amigos tão ou mais malucos. Se não fosse pela Kellen que já tava combinado de ir comigo, eu NUNCA teria saído da cama, mas fomos lá, foi super divertido e tarefa cumprida com muito esforço, mas no final tem a tal da serotonina ou sei lá qual é o outro negócio desse tipo, que faz a gente se sentir feliz de verdade, cansada, mas feliz.




Tempo: 42 minutos
Distância: 5k
Colocação: 26º na minha categoria

O que mais gostei? Da minha colocação, fiquei super feliz quando vi. E, claro, que a auto-estima um tanto abalada por uma TPM, já pensou que teria só umas 30 na categoria. Tinha nada, mais de 60. Ótimo!

Ah, também, adorei que tinha meu nome no número de peito.