"Sou uma mulher madura, que às vezes brinca de balanço. Sou uma criança insegura, que às vezes anda de salto alto."
Martha Medeiros

domingo, 15 de maio de 2011

não dá pra se limitar a ver o muro apenas em east side gallery

O primeiro lugar que fui em Berlim foi à East Side Gallery, porque sempre tive uma atração por essa história tão recente e porque queria ter conhecido o muro ainda vivo.


Ainda é uma agressão imaginar uma vida dentro de um muro, e a maior ironia pra mim, é que, teoricamente, quem vivia dentro do muro (West Side) era a galera livre.

East Side Gallery nada mais é do que um pedaço do que sobrou do muro, aliás tem pedaços do muro por toda cidade, inclusive vi um pedaço até em Bremen. Tá tudo grafitado, contando cada um sua história.

Esse foi um dos que mais gostei, tem os anos que o muro existiu, e um rosa (os pontinhos rosas) pra cada um que foi morto tentando atravessar o muro, foram 136 mortos, e, pior foi descobrir que os soldados que matavam quem tentava fugir era premiado ou algo similar. E isso de um povo que alguns anos antes, tinham exterminado milhares. Realmente muito complexa, muitos pensamentos e muitas conversas sobre este assunto.




E, tem meu nome lá também.


Ai andei, andei, andei, mas não consegui fazer o caminho inteiro do muro, porque me distrai, pilotais conheci pessoas, porque vi outras coisas, porque deu fome, porque começou chover, sei lá, mas foi bom.

E, tem o muro por toda parte, contando a história, é só andar, ver as fotos, ler as histórias. Tem umas coisas interessantes e deixei minha parte por lá também, colei meu chiclete no muro.


Sei que vou voltar, com mais perguntas, claro.

Um beijo



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