"Sou uma mulher madura, que às vezes brinca de balanço. Sou uma criança insegura, que às vezes anda de salto alto."
Martha Medeiros

sexta-feira, 27 de maio de 2011

museu do comunismo de praga

Última parada em Praga e última dessa viagem também, agora só falta um banho e um café, antes de partir pro aeroporto.


Interessante somente pra quem se interessa pelo assunto, é feio e sujo. Mas no meu caso, isso não foi problema.

Pra quem não se interessa pelo assunto, o que resta é o lugar onde ele tá instalado, entre duas representações bem americanas, que eles tanto odiaram. Fica entre um Mc Donalds e um casino.



E pra ver também o cartaz com a bonequinha tipicamente russa com farinha nervosa.


A origem: Logo após o fim da segunda guerra e a sua suposta atração já pelo totalitarismo.

O sonho: As idéias do Marx, que depois se mostrou pra alguns autores, um visionário.


Essa estátua do Lênin ficava em algum lugar de Praga.


A realidade: Como foram as conquistas espaciais, evolução da bomba atômica, como era a escola que era onde eles acreditam que seria a evolução do socialismo, como era a agricultura, como nasceu a valorização dos atletas, etc.






O pesadelo: O crescimento dos países próximos veio com o aumento da insatisfação de grande parte da população.


A ocupação de 68: O golpe que implantou definitivamente o comunismo, cancelou eleições, começaram a aparecer as torturas stalinistas e seus abusos. E, também, o crescimento da guerra fria. E, também por isso, o auge da auto-promoção do comunismo.


A Revolução Veludo: Com um documentário lindo, com uma música péssima, mas com uma letra linda, que só lá pra ouvir, pelais deve dar um trabalhinho mais ou menos consegui isso no You Tube ou qualquer outro lugar. Eu até então achava tudo lindo, porque pra mim era a única revolução que não tinha mortos, e, também, porque lembro de tudo isso, lembro de ler nos jornais, de ver na TV. Mas morreram 3, mas o primeiro é que marcou.


Enquanto via o filme, chegou um sr e sentou, ai chegaram mais 2 mulheres que perguntaram o que ele estavam vendo. Sim, depois de 4 dias em Praga, eu já tava falando tcheco .... Kkkkkkkkk ... E o sr respondeu apenas: Jan Palach (Isso eu entendi de verdade), e, elas sentaram pra ouvir.

Na saída não agüentei ficar calada e tentei puxar assunto, se bem que é terrível entender o inglês deles. Mas me responderam o que eu queria ouvir. Todo tcheco com mais 25 deve lembrar de Jan Palach.

E fui embora feliz.

Um beijo


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