Eu realmente gosto da música que é reconhecida como clássica, realmente acredito em algo mais soberano sobre pessoas comuns que fizerem esse tipo de música.
Sempre tive como propósito que a primeira cidade que conheceria na Áustria seria Salzburgo, a cidade onde nasceu e vivei, parte da sua curta e exagerada vida, Mozart. Cidade onde viveu a Família Von Trapp do filme a A Noviça Rebelde que vi e revi em muitas sessões da tarde da minha infância.
É realmente de encher os olhos, mas principalmente de encher a alma. Já faz mais de um ano, mas fecho os olhos e ainda tenho aquele sentimento. Talvez porque fosse um sonho de tantos anos, desde da adolecência quando conheci de verdade Mozart e aprendi a tocar suas músicas tocasmentes, mas principalmente aprendi à ouvi-las.
Quando desci do trem em Salzburgo fui tomada por um sentimento que é impossível colocar palavras. Só pra resumir o meu encantamento, esqueci o celular e o livro que lia no trem. Cara de tonta deslumbrada.
Sinceramente não entendo como a Áustria gerou Mozart com toda sua alegria. É perfeitamente compreensível aceitar outros austríacos frios e maníacos que me recuso a escrever. Mas temos vários outros austríacos, não loucos, que são carrancudos. Definitivamente, Mozart é uma enorme exceção.
Essa impressão, tbm se deve ao fato que estava vindo de 15 dias da calorosa e caótica Itália, particularmente mais caótica ainda Roma.
Em Salzburgo tudo é música, a cidade é pequeninha, limpíssima, só folhas na ruas, e montes de pessoas carregando seus instrumentos por todos os lados.
Existem por lá 2 museus com as casas onde Mozart nasceu e cresceu, contando um pouco da sua história familiar. Claro que fui, mas não podia tirar fotos lá dentro, mas isso pouco importa pra mim. Nem do lado fora consegui tirar fotos, de tão excitada que fiquei com tudo o que vi e ouvi.
Tem também um tour pelas locações do filme (The Sound of de Music), pra mim desnecessário, porque é muito mais divertido descobrir tudo sozinha.
Antes ir à Salzburgo, é imprencindível ver Amadeus e Noviça Rebelde, pra contar chegar lá reconhecer e aprender infinitas coisinhas.
Só tenho que agradecer a sorte que tenho de poder fazer coisas que gosto e que sonho.
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